A APRe! e as Autarquias
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A APRe! , Associação Cívica Aposentados , Pensionistas e Reformados entende ser da maior relevância proporcionar à população mais idosa a oportunidade de uma votação mais esclarecida como condição indispensável para o exercício de uma cidadania eficaz. Neste sentido resolveu ajudar o grupo social em causa a escolher os candidatos que melhor defendessem os seus interesses. Assim, vem solicitar aos ilustres candidatos que se apresentam a votos nas eleições autárquicas de 2013, o preenchimento do presente questionário cujas respostas serão difundidas antes da data das referidas eleições. Deste modo, as respostas nas matérias que interessam a este grupo social poderão ser devidamente apreciadas em tempo oportuno. QUESTIONÁRIO
1- Indique quais as medidas concretas que propõe para a melhoria significativa da qualidade de vida da população mais idosa nomeadamente,
a) - mobilidade dentro da cidade apoiando: -tarifas especiais para idosos - facilidades na instalação de elevadores - transportes de idosos incapacitados,
b) – apoio e acompanhamento de idosos isolados e melhoria da respectiva segurança pessoal,
c)- apoio a idosos em risco de falência( situações desesperadas de dívidas ou incumprimentos).
2 - Como pretende atenuar o impacto do aumento do IMI nos orçamentos dos reformados mais carenciados da sua autarquia,
3 – Identifique medidas especiais de apoio e protecção legal a pessoas vulneráveis fortemente atingidas pela lei das rendas ( no presente e daqui a cinco anos ).
4- Os eleitores reformados sofreram cortes violentos nos seus rendimentos e estão sob ameaça de outros muitos significativos. Indique a sua posição sobre esta matéria e como prevê o impacto destas medidas na economia da sua autarquia.
5- Indique quais as medidas que propõe no sentido de proteger ou incentivar a valorização e respeito social aos cidadãos seniores que habitam a sua autarquia.
6- Está disponível para criar na sua autarquia uma “Comissão Concelhia de Protecção ao Sénior em Risco”?
A APRe! fica muito agradecida com o preenchimento deste questionário
Com a resposta V.Exª mostrará que aceita e colabora com uma democracia avançada porque participativa e responsável.
Etiquetas: APRe, Autarquias
publicada por ... às
18.8.13
3 Comentários:
COMO É UMA QUESTÃO DE COMPROMISSO E GRANDE RESPONSABILIDADE os candidatos vão meter o rabo entre as pernas e não vão responder ou dizem que não têm tempo. Parece que no concelho de Loures só meia duzia é que se entusiasmaram e prontificaram a analisar o problema e a darem uma resposta breve.
Os outros como pessoas importantes mas cinzentões sem fazerem ideia nenhuma sobre o tema dizem que é um assunto do governo. Grandes cromos, mas ao fim do mês querem os seus vencimentos pago com o dinheiro dos contribuintes.
“um por todos e todos por um”
Os APRe! têm um sentido de voto defenido (esclarecido)? Não parece!
É, aliás, fácil constatar porque é que a garotada que nos governa se sente tão encorajada no ataque aos idosos, em geral.
Também eles, estudando os fenómenos sociais, concluem que algumas pessoas, com o avançar da idade, começam a perder alguma lucidez não conseguindo ver o óbvio.
Nesta fase excecional da nossa história coletiva, chega a ser angustiante e revoltante (porque se percebe o porquê do abismo estar já ali!) ler alguns comentários que por cá vão aparecendo.
Entre outros, continuar a insistir na “ladainha” de que «votar para as autárquicas é diferente de votar nas legislativas, como tal…» etc. etc. revela uma de três coisas: muito boa gente ainda não percebeu nada do que se está a passar neste país, tem estado ausente nos últimos anos ou então sabem muito bem aquilo que querem que os outros leiam.
Nestes tempos de exceção o voto tem que ser atribuído de forma objetiva e a pensar no nosso projeto coletivo da APRE), mesmo que em consciência saibamos que noutras circunstâncias talvez o pudéssemos fazer de forma diferente. (digo eu)
Esse é com certeza o espirito daqueles que liderando esta nobre causa dão muito de si a todos nós. Não podemos deixar que todo o seu esforço seja em vão porque perdida esta batalha, jamais a história nos dará uma segunda oportunidade.
Não pretendo melindrar ninguém (até porque “a carapuça é para quem lhe serve”) mas é revoltante verificar que o pensamento de muitos continua teimosamente a recusar a realidade.
Cumprimentos.
Que é isso da falta de maturidade aos 60? Por favor, não façam caminho pela via do segregacionismo, que é imoral e até inconstitucional, quando baseado em factos como a idade, sexo, religião, etc. O que penso que está nas preocupações de todos os mais velhos, na sua maioria´, reformados e ou aposentados, é a indicação de voto ou não voto nas autárquicas, penalizando os partidos que, desde a instauração do regime actual, participaram ou foram cúmplices do regabofe e das mordomias que exauriram os cofres do Estado, pondo em causa a curto prazo a sustentabilidade do regime de protecção social. Não votar, votar em branco ou votar nulo é tudo a mesma coisa: é uma auto-punição, porque esses não votos ou votos não contam para o apuramento dos resultados, que é feito com recurso exclusivo a votos "validamente expressos", ou seja, de sentido positivo. Não dá jeito que seja assim, mas foi isso que os partidos, sem excepção, consagraram na lei, até para se protegerem e alcançarem o número mínimo de votos para receberem o subsídio. Vejo, por isso, como duas realidades distintas o inquérito da APRe! e as sugestões de voto ou não voto. Os resultados do inquérito servirão para ajudar a pensar que candidato(a)(s) melhor servem os nossos interesses nas autarquias (município e freguesia) em que votamos. Aconselhamentos de voto neste ou naquele são ilegais, e bem, além do mais, porque já somos crescidinhos e dispensamos tutorias deste género. Não votar pode ser boa opção para alguns, mas não o é seguramente para quem reclama do Poder uma atitude diametralmente oposta às políticas que vêm sendo seguidas em Portugal. Portanto, acho que devemos votar, sim, mas com o enquadramento de cidadã(o)(s) preocupados com o nosso futuro e com o futuro dos nos Filho(a)(s) e Neto(a)(s). Mas qualquer crítica à visão que expus é sempre bem vinda, porque estamos (ainda) em democracia e cultivamos o espírito de contraditório. Vamos debater a questão?
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