20 setembro 2006

Na PORTELA - Polícias da boa mesa e da cassete pirata

Andam armados e nunca tinham feito tantas detenções. Combatem o mercado paralelo e os restaurantes sem condições.

Na Portela foi assim no dia 14



“Ó sô Santos, não me vai fazer andar a correr atrás de si, pois não? Tou a pé desde as 4 da manhã e já tou cansado”.

Secas e firmes, as palavras do inspector da ASAE-Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, um homem com cerca de 1,90, paralisaram A. Santos, suspeito de copiar ilegalmente CD e DVD para comercializar. No coldre do inspector, o revólver Smith & Wesson, calibre 38, descansou. Era perto do meio-dia.
O local do crime era uma loja no Centro Comercial da Portela, um dos três alvos da operação da ASAE, que decorreu na madrugada de quinta-feira passada. O resultado foi a apreensão de equipamentos altamente sofisticados para copiar CD (1100 numa hora) e DVD (400/hora), centenas de duplicados de filmes e jogos para a Play Station.
Os outros dois alvos da operação, que pretendia ser o desfecho de uma investigação que a ASAE iniciara há três meses, foram residências particulares, cujos moradores eram suspeitos de pertencerem à mesma rede da loja.
Às sete da manhã, em ponto, duas portas, separadas por 40 quilómetros, foram arrombadas por poderosos aríetes, com uma força propulsora de 200 quilos. Numa casa de habitação social, perto da Portela, em cujo interior nada mais que um colchão com lençóis enxovalhados, ainda quentes mas vazios, aguardava os homens das brigadas anticrime da PSP, que apoiaram a ASAE na operação.
Na outra casa, uma vistosa vivenda na Atalaia (Montijo), na margem Sul, o cenário foi outro para os militares do pelotão da GNR, que neste caso foi a unidade policial que apoiou a ASAE.
Um casal e uma criança de 4 anos acabavam de acordar quando foram imobilizados por oito elementos do pelotão de intervenção rápida da GNR. Não houve qualquer resistência e dois minutos depois os inspectores da Autoridade estavam a fazer a busca.
Numa das divisões da casa estava o material ilícito:

mais de um milhar de cópias de filmes e o respectivo equipamento de reprodução. No automóvel do suspeito, um BMW estacionado na garagem, 400 filmes copiados aguardavam para ser lançados no mercado.

4 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

k loja era? alguem sabe? pura cusquice...

4:51 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Não sei não e tambem ninguem me quis dizer.Deve ser segredo bem guardado.

9:40 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

O sôr Antonio veio desmentir no ultimo exp+resso, que não eram assim tantos DVDs e CDs.
Que os homens dos jornais eram uns exagerados.
E que o negocio ate dava para ter a massa preparada para a liberdade condicional.
Assim é que é. Homem prevenido vale por 5.

4:45 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Sou antonio santos , e digo que foi tudo montado para me lixarem para benificios de terceiros , falo agora que ja fui condenado , ate mentiras os inspectores disseram em tribunal , como dizer que foram a minha casa , o que foi a maior mentira .

8:54 da tarde  

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