15 fevereiro 2007

Mikael Lima - Jovem da Portela

O Jovem da Portela que subiu ao Olimpo
Mikael Lima, pseudónimo de Nuno Atalaya Rodrigues que ganhou o prémio literário Correntes d’ Escritas/Papelaria Locus com o poema "Este sabor"
Sentimentos à mistura com palavras e livros . Sessenta escritores de dez países, milhares de participantes de todas as idades, nove mesas de debate, actividades paralelas ligadas ao Cinema, à Música, à Fotografia e o Teatro, cerca de 25 livros lançados, visitas de escritores às escolas do município e prémios literários transformaram, durante quatro dias, a Póvoa de Varzim na capital da literatura de expressão ibérica. No próximo ano, há mais.
"Dei as boas-noites a Ana Paula Tavares e falei sobre a arte de cozer batatas com Nélida Piñon. Falei com Ana Luísa Amaral, Lídia Jorge, António Cícero e Encanãa Ferraz". Melhor parece que era impossível. Pelo menos, esta foi a opinião de Mikael Lima, pseudónimo de Nuno Atalaya Rodrigues que ganhou o prémio literário Correntes d’ Escritas/Papelaria Locus com o poema "Este sabor" que fala, explicou, "do momento em que se sente algo a que por vezes falta alguma coisa, nem que seja uma coisa tão simples como o sal".
Oriundo da Portela de Sacavém, concorreu a este prémio com outros 80 jovens e prometeu "gastar" os 750 euros que recebeu com esta distinção, se calhar, na compra de livros. Mas, reconheceu, o melhor prémio foi mesmo esta participação e o facto de ter estado, ao longo de quatro dias, com pessoas que admirava e lia.
"Conheci-os, almocei e jantei com eles, conversamos. Foi assim que subi ao Olimpo", disse quase emocionado.

3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Gostava de conhecer este jovem portelense? Por onde é que ele pára?

10:06 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Que o fruto da imaginação
seja o Olimpo
onde os Imortais nos olham
aplaudo com emoção.

Mas, só me resta mesmo
a minha pouca imaginação
sei do vizinho Poeta
não o que lhe deu tal ovação.

p.s.: mostrem lá o poema...

12:01 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Este Ze Kalanga mesmo tendo sido suplente ontem com o Benfica sempre tem ca uma labia pros poemas. Fala ca kuma limpidez com uma linguagem alva como o branco do algodão.

1:18 da tarde  

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