PORTELA fica fora do novo Hospital de Loures
A Portela e mais seis freguesias ficam fora do novo hospital de Loures. Cerca de metade da população do concelho de Loures não vai ser servida pelo futuro hospital de Loures. Segundo o contrato de gestão da unidade de saúde, sete freguesias da zona oriental do concelho - Santa Iria da Azóia, São João da Talha, Bobadela, Moscavide, Sacavém, Prior Velho e Portela - ficam de fora da área abrangida pelo hospital, que inclui os municípios de Odivelas e Sobral de Monte Agraço e quatro freguesias de Mafra.
Para o presidente da Câmara de Loures, "a utilização do hospital por todos os cidadãos do concelho de Loures não está a ser cumprida pelo Governo". O autarca lembra que, até agora, "o único esforço de investimento" para a construção do hospital foi feito pela autarquia, através da disponibilização do terreno.O edil espera agora um esclarecimento por parte do ministro da Saúde, Correia de Campos, no sentido de saber qual é a alternativa para a população da zona oriental do concelho.Para alguns vereadores, "o senhor ministro da Saúde está a enganar a população do concelho". "Quando se colocava a questão do encerramento do Curry Cabral, que serve a zona oriental do concelho, o senhor ministro disse que não fechava enquanto não estivesse pronto o hospital de Loures", lembram os vereadores, concluindo que "agora, é precisamente essa população que fica excluída".
Também alguns presidentes das Juntas de Freguesia se mostram preocupados com a notícia. O presidente da Junta de Freguesia de Santa Iria da Azóia, discorda da decisão, a menos que a população seja abrangida pelo futuro Hospital de Todos-os-Santos, em Chelas. "Mesmo assim, a construção deste hospital está prevista para depois do de Loures. E até lá?"
Para o presidente da Câmara de Loures, "a utilização do hospital por todos os cidadãos do concelho de Loures não está a ser cumprida pelo Governo". O autarca lembra que, até agora, "o único esforço de investimento" para a construção do hospital foi feito pela autarquia, através da disponibilização do terreno.O edil espera agora um esclarecimento por parte do ministro da Saúde, Correia de Campos, no sentido de saber qual é a alternativa para a população da zona oriental do concelho.Para alguns vereadores, "o senhor ministro da Saúde está a enganar a população do concelho". "Quando se colocava a questão do encerramento do Curry Cabral, que serve a zona oriental do concelho, o senhor ministro disse que não fechava enquanto não estivesse pronto o hospital de Loures", lembram os vereadores, concluindo que "agora, é precisamente essa população que fica excluída".
Também alguns presidentes das Juntas de Freguesia se mostram preocupados com a notícia. O presidente da Junta de Freguesia de Santa Iria da Azóia, discorda da decisão, a menos que a população seja abrangida pelo futuro Hospital de Todos-os-Santos, em Chelas. "Mesmo assim, a construção deste hospital está prevista para depois do de Loures. E até lá?"
publicada por ... às
23.5.07
4 Comentários:
E qual foi a posição da presidente da Junta da Portela? Ainda não se ouviu nada nem no site da Junta se menciona qualquer posição.
A presidente nem diz nada enquanto o pikeno de Moscavide não lhe der autorização. A Manuela Dias é que o topa bem.
E já agora, porque não passarmos também para o Municipio de Lisboa?
Ja muita gente se questionou porque é que a Portela não luta para se integrar no concelho e cidade de Lisboa.
A Portela não ganharia nada com isso. Seria tratada como uma freguesia periferica e como tal seria marginalizada. Disso não deveriamos ter duvidas.Seria mais chique e faz lembrar a angustia dos moradores de algumas partes do Parque das Nações. Ha uns que são da freguesia de Sacavem e de Moscavide, logo Loures e outros de Marvila e dos Olivais , logo Lisboa.Os do norte bem querem ser de Lisboa.
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