Protocolo sobre a Quinta da Vitoria
Quem não conheceu o inicio da implantação das barracas na Quinta da Vitoria?
Como tactica para controlo dos quarteis, a seguir ao 25 de Abril de 1974, foram propositadamente criadas e implantadas junto aos quarteis, verdadeiras linhas avançadas de barracas com gente humilde com fins inconfessaveis. Na Portela calhou a Quinta da Vitoria que ainda perdura. Praticamente os primeiros ocupantes dos anos 70 deixaram de lá morar há muito. Com outros intuitos e mesmo comerciais foram transacionados os conjuntos imobiliarios e foram sempre moeda de troca para obtenção de habitações para varios negocios. Na Urbanização da Portela houve familias que alugaram os seus apartamentos e foram viver para as barracas, para posteriormente obterem casas habitaveis noutros locais. Outros compravam, vendiam e alugavam barracas aos mais necessitados. Era visivel a qualidade de vida de determinados habitantes com os seus carros de luxo e as manifestações exteriores de riqueza..Não é justificavel e admissivel que pessoas das mesmas raças e etnias se enganem assim uns aos outros.
Moram ainda 326 famílias no bairro onde à miséria se acrescentam os conflitos sociais. Aos habitantes do Bairro da Quinta da Vitória, já lhes custa a acreditar que possam viver numa casa com condições, onde não haja ratos nem medo de levar uma bala perdida. Para isso, terá de haver confiança o protocolo que a Câmara Municipal de Loures e a Sogiporto, empresa proprietária daqueles terrenos, assinam hoje. Segundo os termos do acordo, a Sogiporto que esperou mais de 30 anos que certos e incertos abandonem a sua propriedeade, compromete-se a demolir as barracas da Quinta da Vitória, realojando ou indemnizando as 236 famílias do bairro. Ao todo, calcula-se que o bairro de barracas, existente há mais de 25 anos, conte com perto de 800 habitantes, um número já bastante inferior aos quatro mil contados nos censos de 2001.Há gente que não quer dinheiro, querem é casa porque não podem pagar uma renda, a água e a luz. Acabará por ser um alívio para quem mora nas barracas e para os moradores e proprietarios dos lotes encostados à Quinta da Vitória, que viam o seu patrimonio adquirido com esforço do trabalho, depreciar-se assustadoramente. Ninguem comprava já os apartamentos junto ao bairro de barracas. Foi um sofrimento durante anos.Muitos deles foram vendidos ao desbarato para evitar males piores.Vai chegar ao fim um suplicio.
Moram ainda 326 famílias no bairro onde à miséria se acrescentam os conflitos sociais. Aos habitantes do Bairro da Quinta da Vitória, já lhes custa a acreditar que possam viver numa casa com condições, onde não haja ratos nem medo de levar uma bala perdida. Para isso, terá de haver confiança o protocolo que a Câmara Municipal de Loures e a Sogiporto, empresa proprietária daqueles terrenos, assinam hoje. Segundo os termos do acordo, a Sogiporto que esperou mais de 30 anos que certos e incertos abandonem a sua propriedeade, compromete-se a demolir as barracas da Quinta da Vitória, realojando ou indemnizando as 236 famílias do bairro. Ao todo, calcula-se que o bairro de barracas, existente há mais de 25 anos, conte com perto de 800 habitantes, um número já bastante inferior aos quatro mil contados nos censos de 2001.Há gente que não quer dinheiro, querem é casa porque não podem pagar uma renda, a água e a luz. Acabará por ser um alívio para quem mora nas barracas e para os moradores e proprietarios dos lotes encostados à Quinta da Vitória, que viam o seu patrimonio adquirido com esforço do trabalho, depreciar-se assustadoramente. Ninguem comprava já os apartamentos junto ao bairro de barracas. Foi um sofrimento durante anos.Muitos deles foram vendidos ao desbarato para evitar males piores.Vai chegar ao fim um suplicio.
publicada por ... às
31.5.07
5 Comentários:
Quem paga uma factura destas? São quem pagou e paga os seus impostos.
Ninguem estará interessado em indemnizar os prejudicados pela criação do bairro das barracas num terreno que tinha dono?
Será que o fisco identificou os vendedores de barracas ao longo dos anos?
Onde param os engº Demetrios Alves e Batistas mentores e fornecedores de materiais à borlu para a implantação das "casas" na Qta da Vitoria? Não se fala no Severiano porque ja faleceu, mas os provocadores que ainda estão vivos devereriam ser apanhados à mão como se fazia aos coelhos.
Estes sim, foram os culpados de tanta miseria que se instalou naquele bairro de barracas e na depreciação do patrimonio dos vizinhos moradores da Urbanização da Portela.
E ninguem acaba com a barracaria que a junta de Freguesia de Moscavide instalou na Portela?
É a ultima vergonha que se assiste e é mesmo um caso de policia.
Se fosse um particular que fizesse aquilo, o que é que lhe aconteceria?
Mas um particular pobre, não um desses particulares que compram tudo e todos.
Pelos vistos o presidente da Freguesia de Moscavide não vai criar na Portela um bairro de barracas, mas já criou uma montoreira de lixos e de sucatas.Ratazanas são à fartasana.
nesta fase o bairro esta numa situação muito critica, eu nasci e cresci naquele bairro, é importante ponderar e ter uma visão sobre todos os factos, aquela gente já mora lá á anos, eram culturas inteiras que se misturavam e manifestavam todas as sua crenças e festivais. Foram destruidos por interresses de superiores e degradaram ainda mais o bairro, podiam realojar o pessoal todo no mesmo sitio mas não como somos caes e gatos metade teve direito a casa, outra metade por sorte tinha dinheiro por isso compraram casas, alguns receberam dinheiro da camara outros destinos....os poucos que ficaram são gente que não tem muitas possibilidades e só espera uma casa num sitio seguro...podiam alojar o bairro todo num lugar só, e assim mantinhamos juntos..... agora os que sobraram vão ser despachados a maneira deles...se tem dono o terreno lá o tinha verdade que cada casa da quinta da vitoria deve estar lá há 25 anos, então afinal quem é o dono daquilo???onde estva o dono quando esta gente estabeleceu o seu meio, porque deixou ele invadir o seu terreno???? e agora porque reclama?? é o que não percebo...para mim é casa do meu pai tenho 23 anos e cresci lá, tenho pena do sucedido, porque esta gente devida estar junta são pessoa com barreiras linguisticas, tem suas tradições e modos de vida, e há que respeitar e perceber esta visão...
Sem comentários só que lá viveu e que sabe como foi bom ter lá vivido!
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