19 novembro 2007

Assalto a Banco na entrada para Moscavide

A Polícia deteve os três suspeitos que nem chegaram a entrar no Banco.
Foi uma saraivada de tiros que fez o funcionário da Junta de Moscavide levantar os olhos do arranjo do relvado. O funcionário mal teve tempo de perguntar aos colegas se tinham ouvido e outros disparos fizeram-no direccionar o olhar para o morro fronteiro, entre a avenida do antigo Quartel Ralis e o IC2. Terá sido nesse momento que uma funcionaria de um café das traseiras do Finibanco, viu dois rapazes a trepar pela encosta de terra ao lado do seu estabelecimento. Segundos depois, um polícia mandou-a fugir, ordenando- -lhe que se refugiasse no cabeleireiro ao lado do banco, onde a polícia montava o controlo de operações. A rápida acção policial, que ontem de manhã colocou em estado de sítio o bairro da Quinta do Candeeiro, nos Olivais Norte evitou que fosse concretizado um assalto à mão armada à discreta dependência do Finibanco, na Praça José Queiroz. Os suspeitos do assalto, que a PSP acredita serem apenas três, foram detidos após rocambolesca fuga, cada um para seu lado, sem que tivessem chegado a entrar no banco.O primeiro alerta, foi dado pelas 09.00 por um dos poucos funcionários do Finibanco. "Ele viu o carro estacionado em frente ao banco com vários homens lá dentro e estranhou que ficassem ali uns dez minutos." A estranheza do funcionário bancário passou a espanto quando os viu enfiar os gorros e calçar luvas. "Ligou para o 112", e logo a seguir chegou o primeiro carro-patrulha, que barrou a saída do estacionamento.O que se passou a seguir, excluindo a destruição de cenários, podia ter sido retirado de um filme de acção. Ao aperceberem-se da chegada da polícia, que impossibilitou o uso do Audi cinzento na fuga, os assaltantes tentaram a sorte cada um por si.Quem viu, conta que o primeiro atirou com o gorro e as luvas para debaixo de um carro e tentou passar despercebido na paragem do autocarro, "mas a polícia foi lá buscá-lo".Os outros dois escolheram as traseiras como caminho da fuga. Ainda lado a lado, treparam o muro junto ao café. Na rua de cima, muito próximo da vivenda Júlia, onde até há um ano funcionou um externato, os suspeitos perderam-se no mato alto dos quintais das traseiras. Um deles ainda se tentou barricar na Rua Carlos George, mas foi dominado no chão pela polícia, segundo explicou Paulo Costa, trabalhador num prédio em construção nas proximidades. O último assaltante escolheu as ruínas de uma antiga fábrica de explosivos para se esconder, mas foi aí que os agentes do Grupo de Operações Especiais da PSP o foram buscar. Em nenhum dos casos houve resistência à detenção, como afirmou um dos oficiais de polícia no local.

6 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Segundo o Jornal Correio da Manha, os gatunos eram residentes do bairro Quinta da Victória.

9:08 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Acredito pois que tenham sido do bairro do pessoal minoritario.

12:19 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Eram daqueles a quem vão dar uma casinha. O produto devia ser para mobilar os apartamentos.Será que a Geni já teria as chaves dos apartamentos?

2:44 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Mas o q e' q a geni tem a ver com isto? sempre a meter a mulher ao barulho!

7:40 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Se não tem nada a ver com isto e com a Portela então com o que é que tem a ver?

11:17 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Quem pode ter responsablidade pelos bairros sociais é a C. M. L., actualmente liderado pelo Eng. Teixeira.

Em relacção as novas habitações, vão ser oferecidas pela empresa que adqueriu o terreno do bairro Qt da Victória.
O prédio vai ficar junto a rotunda com um Pingo Doce por baixo.

5:50 da tarde  

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