'Baby-sitter' presa por furtar bens valiosos de casas dos patrões

É mulher e julga-se ter actuado na Porela. Tem 52 anos e há cerca de sete meses que tem a Polícia à perna. Tudo porque, servindo-se das funções de empregada doméstica ou de baby-sitter, aproveitava para furtar bens de elevado valor a quem encomendava os seus serviços. O estratagema acabou no sábado quando, pelas 19.00, a PSP procedeu à sua detenção.
Após estar mais ou menos um mês a trabalhar para quem a contratava - geralmente, segundo a PSP, pessoas pertencentes às classes média alta e alta - a mulher furtava bens de elevado valor e nunca mais regressava aquela residência. Sem conseguir quantificar o número de casas furtadas durante os sete meses que durou a investigação, a PSP garante, no entanto, que foram cometidos "vários crimes de furto qualificado" e que "os bens eram penhorados em diversas lojas de penhores da cidade de Lisboa".
No mesmo dia em que foi dado cumprimento a um mandado de detenção da suspeita, as autoridades realizaram uma busca domiciliária à sua residência, que fica aqui bem perto na zona do Catujal.
Em comunicado, a PSP diz ter apreendido vários relógios, pulseiras e fios em ouro e prata, electrodomésticos, cartões de telemóveis, diversos artigos de vestuário e calçado, bem como objectos pessoais e 512,24 euros em numerário.