08 março 2009

AMPortela perde jogo em Coimbra

No Diario de Coimbra
Num jogo sofrido, a Académica retomou o caminho das vitórias e elevou para nove o número de jogos consecutivos sem perder em casa.

Zé Rui foi o homem do jogo ontem à tarde. Os dois golos que apontou, deram mais três preciosos pontos à Académica que assim travou, por 2-1, a formação do Portela, em encontro da jornada 19 do Nacional da 2.a Divisão (Série B).
Cedo se percebeu que a tarde não ia ser tranquila para as hostes escolares. A experiência dos jogadores visitantes (tem valido uma ascensão notável na tabela classificativa) começou por se fazer sentir no reduto academista. Tal valeu somente uma situação de golo aos locais, com Cláudio a deitar Pedrinho, mas a ver Chiquinho a cortar para canto. Ao minuto 8 já os estudantes tinham acumulado as cinco faltas.
O Portela carregava, mas Sílvio opunha-se com classe. Na frente, havia pouca inspiração até ao minuto 11, altura em que Zé Rui pegou na bola, deu um "nó cego" em quem lhe apareceu num curto espaço de terreno, deitou o guardião e fez o 1-0.
Os visitantes montaram o certo à baliza caseira, João Abrantes atirou ao poste e Cautela viu Sílvio negar-lhe o festejo na cobrança de um livre de 10 metros. Luisinho esteve perto do segundo tento dos "pretos", mas o desvio de cabeça saiu por cima.
A margem mínima era perigosa e tal veio mesmo a confirmar-se no arranque da segunda parte. Chiquinho atirou ao poste, naquele que foi o aviso para o empate. Ainda que com alguma sorte, o ressalto de um corte defensivo da Académica terminou nos pés de Diego que, na cara do guarda-redes da casa, facturou o empate.
Foi pronta a resposta escolar. Picasso testou a atenção do guardião forasteiro, mas acabou por ser Zé Rui a resolver a partida. Numa reposição lateral, o "estudante" atirou directo à baliza, o esférico entrou e o juiz Isaldo Barata validou (e bem) o golo. O esférico sofreu ligeiro desvio na barreira, algo que o banco visitante não viu e que deu em protesto. Certo é que o tento deu para animar a Mancha Negra que uma vez mais apoiou a equipa.
A partir de então, as ocasiões foram repartidas. Pedrinho e Sílvio estiveram em plano de evidência ao evitarem o festejo aos adversários. A expulsão de Campos abriu a hipótese da Académica sentenciar o encontro, mas os dois minutos passaram e a "turma escolar" não aproveitou a vantagem numérica.
A Briosa terminou com o "credo na boca", mas acabou por saborear uma preciosa vitória.
O juiz Isaldo Barata viu o seu trabalho prejudicado pela prestação do seu colega Silvério Sousa cujo gosto pelo protagonismo e a arrogância patenteada, valeram algumas decisões difíceis de compreender.

Duo da frente escorregou
Este triunfo que recoloca a Briosa na rota dos lugares de subida, estando agora a três pontos do segundo lugar, após uma ronda 19 em que o líder Vila Verde foi surpreendido, em casa, pela Universidade do Algarve, por 2-3. Também o "vice" Ismailitas foi goleado, perante os seus adeptos, pelo Lameirinhas, por 2-7. Quem não facilitou foi o Onze Unidos que bateu o Independentes, por 6-0, mantendo o último lugar do pódio. O Portela manteve a sexta posição.

Académica 2

Treinador: Tó Coelho.

Sílvio, João Gonçalo, Tiago Moreira, Russo e Cláudio.

Banco: Pinto, Zé Rui, Figueiredo, Picasso, Zito, Luisinho (cap.) e Nando Lara.

Portela 1

Treinador: Pimpão.

Pedrinho, Chiquinho, Jesus, Campos e Cautela (cap.).

Banco: Diego, Mário, João Abrantes, Dura, Pedro Leite, Fábio Faia e Tiago Miguel.

Pavilhão Eng.º Jorge Anjinho, em Coimbra.

Árbitros: Isaldo Barata (Castelo Branco) e Silvério Sousa (Guarda).

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores: Zé Rui (11 e 25m) e Diego (22m).

Acção disciplinar: cartão amarelo para Cláudio (6m), Tiago Moreira (7m), Diego (24m), Campos (29 e 35m), Pedrinho (31m) e Zito (35m); cartão vermelho por acumulação para Campos (35m). O delegado da Académica Rogério Cruz foi expulso do banco (19m).

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