22 agosto 2008

Crónica de Opinião - Habitação Social

Na sequência dos graves acontecimentos ocorridos na Quinta da Fonte, Apelação, Loures, há cerca de um mês, foi divulgada, entre outras, uma tese explicativa para os incidentes, que se centrava na responsabilização das decisões políticas tomadas há cerca de catorze anos, decisões estas que teriam sido “tomadas à pressa”, e que tinham optado por um “modelo errado”.
Demetrio Alves em artigo de Opinião no:

http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=10209

Durante toda a década de noventa desempenhei funções de presidente da câmara municipal (PCM) de Loures, e, portanto, fui o primeiro responsável por tudo o que de mau (e também de bom, talvez) aconteceu naquele concelho da margem direita, pelo que me é legítimo tomar a palavra acerca do assunto.

Em primeiro lugar, para registar o facto da tese em causa ter sido lançada pelo actual PCM, quando se desnorteou com a intensidade dos acontecimentos. Parece-me plausível que tivesse acontecido uma daquelas manobras de diversão comuns nestas situações. Contudo, depois disso, dois ex-PCM de Lisboa, do partido do supra-citado, mais alguns teóricos universitários e aquela parte da comunicação social reverente ao poder instalado, viram repetir a referida tese, pelo que se impõem alguns esclarecimentos complementares que, para além da espuma mediática, e do oportunismo político, contribuam para um debate mais profundo da matéria em questão.

Nunca tive certezas, muito menos absolutas, acerca dos problemas relacionados com a designada “habitação social” e, muito particularmente, naquilo que está relacionado com as operações de realojamentos de famílias que habitam os bairros de barracas, ou que se encontram em situações habitações indigentes semelhantes. Por isso, estou perfeitamente aberto para receber críticas, e, eventualmente, para reconhecer que contribui involuntariamente para uma solução errada. Desde que as críticas sejam feitas de forma leal, o que não aconteceu.

20 agosto 2008

Carlos Teixeira - preocupado com a facilidade com que os j ovens do seu concelho adquirem armas.

O presidente da Câmara Muncipal de Loures está preocupado com a facilidade com que os jovens do seu concelho adquirem armas. Carlos Teixeira entende que é preciso «minorar as situações» e que não é possível impedir o acesso às armas. O presidente da Câmara Municipal de Loures mostrou-se, esta terça-feira, preocupado com a facilidade com que alguns jovens adquirem armas no seu concelho, onde nos últimos dois dias se registaram tiroteios na Quinta do Mocho.
«Naturalmente que me deixa muito preocupado, mas também tenho conhecimento que estão a ser desenvolvidas acções repressivas e que devem ser cada vez mais repressivas relativamente a esse facto», explicou Carlos Teixeira.
O autarca pediu à comunicação social «dê visibilidade e mais apoio às forças de segurança e que denuncie estes casos», reconhecendo ao mesmo tempo que não é fácil travar o acesso das armas a estes jovens.
«Não há nenhum plano que resista a que alguém tenha acesso a comprar seja o que for. Vivemos num país livre, não há nada que evite a que alguém tenha acesso a alguma coisa», sublinhou.
O presidente da câmara de Loures entende que o que é preciso fazer é «minorar estas situações» e lembrou as palavras de alguns jovens de que os actos de violência que antes era feitos com pedras são agora feitos com armas.

01 agosto 2008

Do Jornal Sintra Desportiva

Futsal- Dura e Jesus de saída do Sp. Vila Verde
Com a descida da equipa do Sporting de Vila Verde ao nacional secundário e consequente redução orçamental, vários jogadores estão de saída da equipa orientada pelo treinador "Nanã" que continua esta época.
De abalada, estão os jogadores "Dura" e "Jesus" que vão reforçar a equipa da Associação de Moradores da Portela, apostada em regressar à 1.ª divisão.
De resto, a formação do concelho de Loures "desfalcou" os vizinhos Sport Lisboa e Olivais, saiu Nuno Almeida, do Vitória dos Olivais, Chiquinho, da AM Santo António dos Cavaleiros, Mário Fernandes, João Matias e Hugo Oliveira.
Dos juniores foi promovido Fábio Faia, enquanto que do Núcleo Sportinguista de Tires (Cascais) rumam até à Portela, Cautela e Célio Barboza, curiosamente dois antigos jogadores dos leões de Vila Verde.