O Banco de Tempo - Banco da boa vontade
O Banco de Tempo é uma rede de infra-estruturas de apoio social baseada da gestão do tempo para troca de serviços. Esta rede apoia-se no Banco Central, coordenado pelo Grall, e as Agências, inseridas em cada comunidade, resultado da parceria de instituições locais com esta instituição.
Objectivos do Banco de Tempo- Apoiar a família e a conciliação entre vida profissional e a vida familiar através da oferta de soluções práticas da organização da vida quotidiana;- Construir uma cultura de solidariedade e promover o sentido de comunidade e encontro de pessoas que convivem nos mesmos espaços, a colaboração entre gerações e a construção de relações sociais mais humanas;- Valorizar o tempo e o cuidar dos outros, estimular os talentos e promover o reconhecimento das capacidades de cada um;- Promover a cooperação entre várias entidades públicas ou privadas.
Princípios do banco do Tempo:Todos temos algo a dar e a receber: obrigatoriedade de intercâmbio. O Banco de Tempo não é uma estrutura em que se dá sem receber em troca, nem em que se recebe sem dar nada em troca.Não há troca directa de serviços: o tempo prestado por um membro é-lhe retribuído por qualquer outro membro; Troca de tempo por tempo: a unidade de valor de troca é a hora; Todas as horas têm o mesmo valor: não há serviços mais valiosos do que outros, nem escalas de valor de serviços. O serviço prestado não tem de ser igual ao recebido;A circulação de dinheiro só é possível para reembolso, previamente acordado, de despesas específicas e documentadas; Os serviços prestados correspondem a actividades não profissionais que se realizem com gosto: a troca assenta na boa vontade, na lógica das relações de “boa vizinhança”. São serviços de ajuda, não incluindo aqueles que exigem um certificado ou habilitações especiais. Quem é que não se queixa da falta de tempo para resolver todos os problemas do dia-a-dia? Quem é que não gostaria de poder ajudar os outros e de poder participar activamente na vida da sua comunidade? Talvez já tenha pensado nesta questão muitas vezes, mas o que é que imediatamente vem como resposta a estas perguntas? - “Não há tempo”. E, de facto, as novas vidas são hoje, para uns lutas contra o tempo, para outros formas engenhosas de gastar aquilo que tanto têm – tempo.